Acusado de matar influencer de Exu é julgado em Petrolina cinco anos após o crime

Após cinco anos, acusado de matar homem em Exu vai a juri nesta quinta em Petrolina Cinco anos após o assassinato do influencer e enfermeiro Laildson Pereira,...

Acusado de matar influencer de Exu é julgado em Petrolina cinco anos após o crime
Acusado de matar influencer de Exu é julgado em Petrolina cinco anos após o crime (Foto: Reprodução)

Após cinco anos, acusado de matar homem em Exu vai a juri nesta quinta em Petrolina Cinco anos após o assassinato do influencer e enfermeiro Laildson Pereira, de 24 anos, em Exu, no Sertão de Pernambuco, o acusado do crime, Francisco Júnior do Nascimento Sena, de 41 anos, enfrenta o júri popular nesta quinta-feira (4). A sessão, que começou às 7h30 no Fórum de Petrolina, é composta por sete jurados que decidirão o destino do réu. 📱:Baixe o app do g1 para ver notícias de Petrolina e Região em tempo real e de graça O caso gerou grande repercussão em Exu, mobilizando passeatas e protestos por justiça ao longo dos anos. Familiares e amigos da vítima acompanham o julgamento. Emocionada, a irmã de Laildson, Deyse Pereira, disse esperar um desfecho justo. “Nossa expectativa é que haja justiça. Nesses quase quatro anos aguardando, nunca tivemos sentimento de vingança, mas esperamos uma sentença que traga respeito à família e a toda a população de Exu”, declarou. Júri de influencer de Exu é realizado nesta quinta-feira (4) em Petrolina Reprodução/ TV Grande Rio Representando a família da vítima, os advogados de acusação, João Alexandre Neto e Graziano Francisco da Silva, estão otimistas. “O processo fala por si. As testemunhas são contundentes e as provas saltam aos olhos. Houve um homicídio com requintes de crueldade e desprezo pela vida humana. A gente precisa que o processo tenha um final, com a condenação, com as qualificadoras trazidas aos autos e que a gente consiga trazer um acalento pra a família”, afirmou Graziano. Por outro lado, o advogado de defesa, Marcílio Rubens, argumenta que seu cliente agiu sob ameaça. Ele também classifica a prisão preventiva, que dura pouco mais de cinco anos, como ilegal. “A situação esperada pela defesa em relação à conclusão é de que em um processo, em que o réu está preso preventivamente há cinco anos e quatro meses e dizer que isso por si só já se convola uma imensa ilegalidade, mas que hoje ela possa ser corrigida e os jurados possam acolher a tese defensiva”, pontuou. Relembre o caso O crime ocorreu em 18 de junho de 2020. Laildson Pereira, que trabalhava com publicidade e marketing, e Francisco Júnior, conhecido como "Júnior Cigano", eram colegas e saíram para beber com amigos. Segundo as investigações, após uma discussão, Francisco, que estaria embriagado, atirou contra Laildson. O suspeito foi preso dois meses depois em um povoado rural de Socorro do Piauí. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Vídeos: mais assitidos do Sertão de PE

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