Aedes aegypti: Petrolina fecha o ano de 2024 sem risco de doenças

O município apresentou controle da dengue, Zika e Chikungunya, com base nos seis levantamentos do Índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRAa). Balanço anual demo...

Aedes aegypti: Petrolina fecha o ano de 2024 sem risco de doenças
Aedes aegypti: Petrolina fecha o ano de 2024 sem risco de doenças (Foto: Reprodução)

O município apresentou controle da dengue, Zika e Chikungunya, com base nos seis levantamentos do Índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRAa). Balanço anual demonstrou controle das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como dengue, Zika e Chikungunya. Ascom/PMP Em 2024, Petrolina, no Sertão de Pernambuco, se destacou no controle das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como dengue, Zika e Chikungunya. O resultado reflete as ações de prevenção realizadas pela Vigilância Epidemiológica, por meio dos Agentes de Combate às Endemias, direcionadas à eliminação de focos do mosquito de conscientização da população. Ao longo do ano, 30 ações de coleta de pneus foram realizadas, com mais de 15 mil objetos recolhidos de terrenos baldios e borracharias que poderiam servir como criadouros do Aedes aegypti. Esses materiais foram destinados a locais seguros, sem risco de acumular água e facilitar a reprodução do mosquito. Além disso, mais de 20 mutirões foram realizados durante os finais de semana e foram feitas visitas às escolas e às Unidades Básicas de Saúde, onde o público recebeu orientações sobre os riscos do armazenamento inadequado de água. Isso ficou evidente a partir dos dados obtidos a partir dos seis Levantamentos de Índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRAa) realizados ao longo do ano. O maior índice registrado foi de 2,1%, no mês de março, os outros foram mais baixos: 0,7% e 0,5%. Todos esses números são considerados baixos, indicando que o risco de surto das doenças foi efetivamente controlado durante o ano. Outro fator relevante foi a implementação do Método Wolbachia em Petrolina. A cidade foi pioneira no Nordeste ao receber uma biofábrica que produziu ovos de mosquitos com a bactéria Wolbachia e que foram espalhados por áreas da cidade. Ao eclodirem, os mosquitos adultos transmitiram a Wolbachia para outros mosquitos, o que interfere na capacidade de reprodução do Aedes aegypti, ajudando a reduzir o número do mosquito transmissor. Veja no vídeo abaixo. Resultado preliminar do método Wolbachia foi apresentado nesta sexta (5) em Petrolina Petrolina registrou 92 casos de dengue, oito de Chikungunya e nenhum caso de Zika, números significativamente baixos, especialmente considerando que outras cidades do país enfrentaram surtos dessas doenças. Vídeos: mais assistidos do Sertão de PE

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